Londrina passará a contar com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) a partir da próxima semana. O lançamento do programa foi feito nesta terça-feira no município, com a participação do ministro da Saúde, Humberto Costa, e do diretor de Sistemas de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, Gilberto Martin, que representou o secretário de Saúde, Cláudio Xavier, na solenidade. Também participaram do evento outras autoridades municipais e estaduais.
Para atender a população de cerca de 650 mil habitantes dos três municípios, contando com Londrina, serão oito ambulâncias. Uma de suporte básico para Cambé e Ibiporã, e duas para Londrina, com auxiliar de enfermagem e motorista, que também receberá outras quatro ambulâncias de suporte avançado, com médico, enfermeiro e motorista. O novo serviço funcionará 24 horas por dia e atuará de maneira integrada com o Siate.
“Além de arcar com 25% dos custos dos programas nos municípios, a Secretaria da Saúde está dando treinamento para capacitar os envolvidos no processo”, disse Martin.
Londrina, Cambé e Ibiporã fazem parte da segunda parcela de cidades a serem atendidas pelo Samu no Paraná. Antes delas, Curitiba e São José dos Pinhais receberam o serviço que está em funcionamento desde o dia 9 de agosto. A média diária é de 200 chamadas para o Samu nas duas cidades.
Ainda estão na lista que receberão o serviço Maringá, Sarandi, Paissandu, Ponta Grossa, Castro, Apucarana, Arapongas, Foz do Iguaçu e Guarapuava.
O trauma corresponde a aproximadamente 30% das ocorrências e o Samu é responsável por todos os atendimentos. “Nos municípios em que já existe o Siate, o atendimento será feito em conjunto com o Samu, na parcela relativa ao atendimento do trauma”, esclarece Vinícius Augusto Filipak, coordenador estadual de Urgência do Sistema de Saúde da Secretaria da Saúde. Os serviços serão custeados em 50% pelo Ministério da Saúde, em 25% pelo Estado e outros 25% pelo município.
CAPS
O ministro da Saúde, Humberto Costa, e o diretor de Sistemas de Saúde da Secretaria, Gilberto Martin, aproveitaram a visita a Londrina para a inauguração de mais um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Este centro será 24h e contará com leitos para observação. A capacidade de atendimento será de no máximo 300 pacientes, conforme portaria do Ministério da Saúde, que regula os CAPS.
