O corpo localizado hoje cedo próximo a Ilha das Cobras é de um dos 28 tripulantes do navio que explodiu no Porto de Paranaguá. Agora, são três os corpos desaparecidos. O superintendente do porto Eduardo Requião esclarece que o acidente não prejudicou as operações comerciais do terminal público. Logo mais às 13h30 o secretário do Meio Ambiente, Luiz Eduardo Cheida, se reúne com a Capitania dos Portos e o Ibama para reforçar providências em relação ao vazamento de combustível.
O navio de bandeira chilena explodiu por volta das 19h45 quando descarregava metanol no terminal privado pertencente a Cattalini. A tripulação foi prontamente atendida por equipes de socorro. Parte da carga de 11 milhões de litros de metanol vazou na baía de Paranaguá. O Instituto Ambiental do Paraná, bombeiros e a Defesa Civil providenciaram uma barreira de contenção para reduzir os danos ao meio ambiente.
Segundo o superintendente do porto, a responsabilidade pela explosão é do navio, da seguradora e do terminal privado. "O porto público não tem nenhuma responsabilidade pelo acidente", disse Eduardo Requião. Por causa do problema, o porto paralisou as atividade por seis horas durante a noite. Mas, desde cedo, reforça o superintendente, as operações portuárias vem ocorrendo normalmente