A prefeitura colocou a disposição da população o calendário 2005 de coleta de lixo tóxico domiciliar, que acontece nos 24 terminais de ônibus da cidade.
A tabela também será disponibilizada em pontos estratégicos como Ruas da Cidadania, shoppings, supermercados, unidades de saúde e condomínios residenciais. Quem quiser também pode ligar para o Departamento de Limpeza Pública (338-8399) e obter informações.
O novo calendário entra em vigor a partir janeiro sem muitas alterações em relação ao de 2004. A tabela indica o dia do mês e o horário dos caminhões de coleta nos 24 terminais de ônibus a espera dos resíduos.
"É importante que a população não deixe acumular por tempo o material dentro de casa e que eles sejam embalados adequadamente antes da entrega", diz o gerente de coleta da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Luiz Celso Coelho.
Neste ano a prefeitura recolheu 11.500 quilos de material considerado tóxico, 2 mil a mais que no ano passado. Segundo Coelho, o aumento demonstra que a população está mais informada a respeito do serviço especial e consciente sobre a necessidade de colaborar.
Lâmpadas, pilhas e remédios foram os campeões em descartes. Em compensação, cartuchos de tinta e inseticidas desapareceram dos postos de coleta.
"Isso é resultado tanto da legislação, cada vez mais rígida e direcionada a responsabilizar a cadeia produtiva, quanto do valor comercial de alguns produtos antes vistos apenas como lixo", conclui o gerente de coleta da Prefeitura.
A coleta de resíduos tóxicos foi implantada em 1998 pela Prefeitura de Curitiba especialmente para atender as residências. O material coletado é encaminhado para a Central de Tratamento de Resíduos Industriais (CTRI) licenciada para exercer a atividade. O tratamento dado ao lixo é específico de acordo com o tipo de produto.
As lâmpadas passam por processo de desinfecção e depois são moídas. O pó de vidro resultante pode ser reaproveitado por empresas do ramo. Os alumínios das extremidades podem ser vendidos ou reaproveitados diretamente em outra lâmpada.
Alguns produtos químicos são neutralizados, através de reações. No entanto, os mais perigosos são encapsulados em blocos de cimento e depositados na Central.