Lista de quadrilha de vestibulares cita UMC e Unaerp

Pelo menos duas instituições de São Paulo, a Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) e a Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp), tiveram o vestibular fraudado pela quadrilha desbaratada pela Polícia Federal na Operação Vaga Certa. O bando que atuava a partir do Rio e de Fortaleza, vendia vagas nas universidades públicas e privadas de pelo menos seis Estados.

Dois alunos da Universidade de São Paulo (USP) são suspeitos de integrar a quadrilha. Os nomes da UMC e Unaerp apareceram na contabilidade apreendida pela Polícia Federal em Fortaleza, na casa da família de Olavo Vieira Macedo, suspeito de comandar a fraude, que está foragido. A mãe dele, Maria de Fátima Vieira de Macedo, está presa.

No documento divulgado pela PF, uma folha de caderno, havia a relação de instituições, nomes dos candidatos e a quantia paga por eles. A Unaerp aparece em três inscrições, ligadas aos nomes de Marisa, Natália e Carlos Alberto (Sérgio). Juntos, eles pagaram R$ 80 mil. O documento também trazia a seguinte inscrição: Mogi – Isabel – R$ 25 mil. Essa quantia foi depositada à vista na conta de Olavo Macedo.

A contabilidade tem ainda os valores pagos e nomes de 12 alunos, que deveriam prestar vestibular para a Universidade Gama Filho, no Rio, e o Unificado Cesgranrio (que reúne dez instituições fluminenses). Não há indícios de fraudes no vestibular da Universidade de São Paulo (USP). Mas pelo menos dois alunos da instituição atuavam como "pilotos" para a quadrilha.

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