Filippo Monteforte/AFP

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O técnico Marcelo Lippi garantiu nesta quarta-feira que não se importa por a Itália não estar entre as favoritas para ganhar a Copa do Mundo, já que em 2006 foi a grande vencedora na Alemanha na mesma condição.

“Não me lembro de uma Copa em que a Itália aparecesse como favorita”, diz o técnico em uma coletiva de imprensa em Irene, ao Sul de Pretória. “Neste ano, os favoritos são logicamente Brasil e Espanha, mas a lista deveria incluir outras equipes fortes. Como já disse antes, há outras seleções, como Inglaterra, Holanda, Alemanha, Itália e França, que não querem apenas jogar bonito, mas ganhar”, acrescenta.

O técnico da seleção tetracampeã, nega, aos 62 anos, que os jogadores já estejam fora da idade ideal para o futebol profissional, uma acusação que surgiu com os resultados nada favoráveis nos dois amistosos pré-Copa (2 a 1 para o México e 1 a 1 com a Suíça). “Não somos os mais velhos aqui. Há três ou quatro seleções com idade média mais elevada”, defende. “Temos uma mistura muito boa: nove jogadores do Mundial de 2006, que representam menos de 50% da delegação”, continuou, antes de dizer que nunca viu uma seleção campeã trocar todos os jogadores na Copa seguinte.

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Lippi então defendeu a decisão de manter o centro Andrea Pirlo entre os 23 convocados. Apesar de o jogador não estar nas três partidas da fase inicial, o técnico se nega a dispensá-lo e chamar Andrea Cossu, do Cagliari. “Ele (Pirlo) está aqui porque os médicos disseram que estaria bem para o terceiro jogo. Vocês devem se lembrar de que em 2006 tínhamos dois jogadores que não estavam na fase inicial, Gennaro Gattuso e Gianluca Zambrotta”, conclui o técnico da Azzurra, que estreia no dia 14 contra o Paraguai e depois pega Nova Zelândia e Eslováquia.