Linha do BNDES visa incentivar nota fiscal eletrônica

Incentivar a implantação da nota fiscal eletrônica é o objetivo principal da nova linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para modernização da gestão tributária dos Estados e do Distrito Federal, batizada de Programa de Modernização da Administração das Receitas e da Gestão Fiscal, Financeira e Patrimonial das Administrações Estaduais (PMAE). A informação foi dada hoje pelo superintendente da Área de Inclusão Social do BNDES, Julio Ramundo.

Segundo ele, com o sistema, a gestão tributária vai melhorar e "vai ser praticamente impossível emitir nota fiscal fria". Mas para Ramundo, "o grande benefício é a simplificação e a facilidade para o contribuinte". Vai ser muito mais rápido e mais barato para as empresas pagarem seus impostos, prevê.

A nota fiscal eletrônica somada ao cadastro único de empresas para os três níveis da Federação – União, Estados e municípios – "tem tudo para transformar o Brasil em um caso de sucesso mundial nessa área", acredita o superintendente do BNDES.

De acordo com o superintendente do BNDES, "vai ter uma redução enorme da burocracia e da papelada das empresas" Ele lembra que estudo do Banco Mundial apontou o Brasil como um dos países em que mais tempo se leva para abrir uma empresa – 152 dias. "Acho que isso vai cair muito, que haverá uma revolução nisso".

Quando isso vai acontecer? "Só o ritmo de implantação vai dizer" responde. Por enquanto, nenhum Estado ainda lançou a nota fiscal eletrônica definitivamente. Quatro deles – Bahia, São Paulo, Rio Grande do Sul e Goiás – estão testando a novidade em projetos pilotos.

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