O juiz Lewis Kaplan, da Corte do Distrito Sul de Nova York, prorrogou até 10 de julho a liminar impedindo que Daniel Dantas faça uso do Acordo Guarda-Chuva (Umbrella Agreement) para recuperar o comando da Brasil Telecom (BrT) ou das coligadas controladas.
Desta vez, não houve audiência pública e a decisão é posterior à apresentação de uma nova apelação pelos advogados de Dantas e do Banco Opportunity nesta semana, nos EUA. Diante do impasse entre as partes, fontes próximas ao caso garantem que teve início um processo de mediação com uma consultoria especializada em conflitos corporativos.
O caso continua sendo conduzido pelo juiz Kaplan, que entende que, com o auxílio de uma terceira parte, as outras duas poderão chegar mais facilmente a um consenso mediado. Assim, com a liminar até julho, o juiz de Nova York dá tempo para que o processo de mediação caminhe enquanto mantém a Brasil Telecom e as empresas coligadas protegidas de qualquer tentativa de retomada do controle por Dantas.
Inicialmente, a liminar havia sido prorrogada até o dia 2 de junho, em função do feriado norte-americano Memorial Day (29 de maio). Posteriormente, com a anuência do Banco Opportunity, a liminar havia sido mantida até hoje para que os advogados de Dantas pudessem se manifestar.