A liminar concedida ontem (16) por um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e hoje cassada pelo ministro Nelson Jobim, presidente do Supremo, atrasou em uma hora o leilão da sexta rodada de licitação de áreas de exploração de petróleo. Apesar das dúvidas jurídicas, no entanto, o leilão está sendo marcado pela participação das empresas estrangeiras e pela agressividade da Petrobras, que vem disputando praticamente todas as áreas.
Logo no primeiro setor, a empresa brasileira levou seis blocos, sendo cinco em parceria com a norueguesa Statoil. Nesse primeiro setor, a Statoil levaria mais um sozinha e outros seis não receberam propostas.
No segundo setor ofertado houve aumento considerável na participação de empresas estrangeiras. A Petrobras, operadora com 60% de participação, em associação com a Shell do Brasil (40%), arrematou com bônus de assinatura de R$ 19,1 milhões e de R$ 34,1 milhões, respectivamente, os blocos marítimos da Bacia de Campos números 103 e 151.
No primeiro bloco ofertado em que houve de fato disputa nessa sexta rodada, a Petrobras perdeu a disputa pelo bloco marítimo da Bacia de Campos 61. Operadora do bloco com 67% de participação, a Petrobras disputou a área em consórcio com a Repsol YPF, tendo ofertado um bônus mínimo de R$ 37,4 milhões. Embora tenha ofertado um bônus menor (R$ 28,5 milhões), o consórcio formado pela norte-americana Devon, a sul coreana SK Corporation e a também americana Kerr MacGee arrematou o bloco por ter ofertado um maior percentual de conteúdo nacional.
Ainda em relação ao setor 2 da Bacia de Campos, o consórcio liderado pela norte-americana Devon Energy, operadora com 40% de participação, levou o bloco 101. Nesse caso também em associação com a Kerr MacGee, a canadense EnCana e a sul coreana SK Corporation. O consórcio ofereceu um bônus de assinatura de R$ 50 milhões, com ágio de 117,3% sobre o preço mínimo.
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