Liliana relata conversas no dia da morte de Ubiratan

Liliana relata conversas no dia da morte de Ubiratan

A advogada Liliana Prinzivalli, que tem evitado a imprensa desde o fim de semana, resolveu conceder uma entrevista coletiva nesta quinta-feira (21). De acordo com a reportagem da Rádio Eldorado AM, a mãe de Carla Cepollina, namorada do coronel Ubiratan, disse que está contratando um outro advogado criminalista para cuidar do caso. Durante a coletiva, ela deu alguns detalhes sobre o dia do crime e sobre o dia posterior.

A advogada disse que no dia do crime, por volta das 19 horas, Carla ligou pra ela para dizer que estava no apartamento do coronel que, segundo Liliana, era um homem muito visado pelos bandidos. Quinze minutos depois, a mãe de Carla ligou novamente no celular da filha para que ela voltasse pra casa, dizendo que ela não estava com pressentimento bom. Passados mais quinze minutos, Carla liga do celular dela, já dizendo que estava fora do apartamento do coronel Ubiratan e perguntando se a mãe não gostaria de assistir algum filme, já que ela passaria numa videolocadora para alugar duas fitas de vídeo.

A mãe disse que sim e ela passou na videolocadora e chegou em casa por volta das 21h05, conforme registra o sistema interno de televisão que foi divulgado por uma emissora de televisão. A doutora Liliana Prinzivalli também disse que no dia seguinte, quando ela ficou sabendo que o coronel estava morto, ela ligou para o delegado geral da polícia, Marco Antonio Desgualdo, para avisar que o coronel estava morto.

"Acontece que o coronel Ubiratan evidentemente, ele era deputado coronel, né? Então, eu pensei: Será que mataram, roubaram, furtaram, fizeram alguma coisa? Quando ele falou morreu, primeiro ele não dizia onde, então ele falou: Não, ele está aqui no apartamento e eu disse: Doutor, olha aconteceu uma coisa horrível!"

Segundo a advogada Liliana Prinzivalli, a polícia não tem a mínima prova de quem matou o coronel e além disso, ela disse que vai contratar um advogado criminalista para cuidar deste caso triste porque ela não tem mais condições de ficar tão visada pela imprensa.

Ainda segundo a reportagem da rádio, a polícia já tem os extratos e o laudo necroscópico que aponta a hora e a causa da morte do coronel. Os laudos sobre a roupa de Carla e de balística ainda não foram concluídos. Nesta quinta-feira pela manhã, três pessoas foram ouvidas pela polícia no Departamento de Homicídios e Defesa à Pessoa.

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