A reunião, convocada por Professor Luizinho para discutir a votação das 18 medidas provisórias (MPs) que trancam a pauta de votação do plenário, transformou-se numa sessão de reclamação.
“A reforma política tem de vir”, afirmou o líder do PTB na Câmara, José Múcio Monteiro (PE), puxando o assunto no encontro. O presidente da Casa, João Paulo Cunha (PT-SP), reunirá os líderes amanhã (07), num café da manhã, para discutir o projeto.
De acordo com os líderes da base, a reforma deverá ser feita por etapa, com a votação, em primeiro lugar, de pontos de consenso. Nesse caso, ficaria de fora, por exemplo, o financiamento público de campanha, uma das maiores polêmicas da proposição.
“Temos de fazer uma opção. Ou mudamos alguma coisa ou não se muda nada”, afirmou Casagrande. Segundo Casagrande e Monteiro, a coincidência da data das eleições é um dos pontos em que pode haver acordo.
As eleições para todos os níveis seriam realizadas conjuntamente e não intercaladas, como é hoje para prefeito e vereadores e os demais mandatos.
Nesse ponto, o líder do PT, Arlindo Chinaglia (SP), concordou e defendeu também o fim da reeleição para todos os níveis de governo. Os líderes também discutiram a possibilidade de proibir os shows em comícios.
“Eleição virou um grande espetáculo. Quem não faz não ganha eleição”, afirmou o líder do PSB na Câmara, defendendo o fim dos showmícios. Outro ponto debatido no encontro foi a divulgação de pesquisas eleitorais. Líderes defenderam a proibição de divulgação de levantamentos 30 dias antes do pleito.
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