Líderes do PMDB defendem afastamento de membros que ocupem cargos no governo

Os sete governadores do PMDB que estiveram reunidos por quase cinco horas com o presidente nacional do partido, deputado Michel Temer (SP), reafirmaram a decisão tomada na convenção nacional de dezembro de 2004 que determinou o afastamento de todos os membros do partido que ocupassem cargos no governo federal. Atualmente dois peemedebistas ocupam cargos no ministério: Romero Jucá (Previdência) e Eunício Oliveira (Comunicações).

Segundo Michel Temer, ele irá comunicar aos tribunais regionais eleitorais, ainda nesta semana, o desligamento de todos os membros do partido que integrem a administração federal.

A nota oficial, divulgada após o encontro, afirma que os governadores e a direção da legenda censuram os senadores José Sarney (PMDB-AP) e Renan Calherios (PMDB-AL) pelas negociações que levaram ao aumento da participação do partido no governo. "Os senadores José Sarney e Renan Calheiros nunca estiveram autorizados a negociar cargos ou funções em nome do partido, motivo pelo qual censuramos essas tratativas", diz o comunicado.

Hoje, o porta-voz da Presidência, André Singer, anunciou a nomeação do deputado José Saraiva Felipe (PMDB-MG), o senador Hélio Costa (PMDB-MG), e do atual presidente da Eletrobrás Silas Rondeau para ocupar três ministérios. Os três foram indicados pelo PMDB.

Participaram do almoço os governadores de Pernambuco Jarbas Vasconcelos, do Distrito Federal Joaquim Roriz, de Tocantins Marcelo Miranda, do Rio Grande do Sul Germano Rigotto, do Paraná, Roberto Requião, do Rio de Janeiro Rosinha Matheus e de Santa Catarina Luiz Henrique. Além deles, o senador Pedro Simon (RS), o presidente regional do partido em São Paulo Orestes Quércia e o secretário de governo do Rio Anthony Garotinho.

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