A Justiça Estadual determinou que líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) permaneçam no regime disciplinar diferenciado (RDD) pelo período cautelar de 60 dias. Eles são acusados de comandar as 74 rebeliões sincronizadas ocorridas entre os dias 12 e 15 de maio e ordenar os atentados às forças de segurança do Estado. As ações provocaram a morte de mais de 200 pessoas. Os presos punidos com o regime de isolamento são: Orlando Mota Júnior, o Macarrão, Anderson Jesus Parro, o Moringa, Edilson Borges Nogueira, o Birosca, Cláudio Rolim de Carvalho, o Polaco, Roberto Soriano, o Tiriça, e Júlio César Guedes, o Julinho Carambola
Eles já haviam sido removidos no dia 14 de julho para o Centro de Readaptação Penitenciária (CRP) de Presidente Bernardes, por decisão preventiva da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP). O Departamento de Inteligência da SAP, o Disap, e a Polícia Civil têm informações de que Macarrão, Biroska e Julinho Carambola tiveram participação efetiva no comando dos atentados e das rebeliões.
As investigações da Polícia Civil, em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), apuraram que Macarrão deu ordem à advogada Valéria Dammous para "virar" as cadeias do Oeste paulista. A ordem foi repassada a Moringa, que deflagrou rebeliões em 17 presídios da região. Em 26 de junho, Moringa também determinou à advogada Valéria que mandasse matar cinco agentes
Macarrão também usou a advogada Libânia Fernandes Costa para repassar ordem a Polaco para "quebrar" as penitenciárias de Araraquara e Itirapina. A ordem foi cumprida no dia 16 do mês passado
