Os líderes governistas decidiram reduzir de 90 para 55 dias o período de recesso parlamentar. Ele será de 23 de dezembro a 31 de janeiro e de 18 de julho a 31 de julho. O acordo foi firmado há pouco em reunião dos líderes com o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
Ficou definido também que a convocação extraordinária, tanto pelo presidente da República como pelos presidentes da Câmara ou do Senado, terá que ser aprovada pelo plenário das duas Casas, por maioria absoluta: 257 votos na Câmara e 41 no Senado. Com esta decisão, os parlamentares aprovaram emenda aglutinativa à proposta de emenda constitucional do deputado Nicias Ribeiro (PSDB-PA), que propunha o recesso de 45 dias. A emenda deve ser votada hoje na sessão extraordinária da Câmara, marcada para as 17 horas.
