Em reunião, os líderes da base aliada avaliaram que o relatório do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), apresentado ontem (29) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios, é político, caracteriza o "mensalão", mas não prova a existência de um vínculo de repasse do dinheiro público aos parlamentares, em troca de votação de temas de interesse do governo. O líder do PL na Câmara, Luciano Castro (PR), defendeu a idéia de apresentar um voto em separado, com apoio dos líderes da base, contestando parte do parecer de Serraglio. Castro ressaltou que, entre os pontos a serem alterados, está o pedido de indiciamento feito pelo relator da CPI dos Correios aos envolvidos no escândalo. "O relatório é fragilizado", afirmou, para quem o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) foi tratado de forma muito diferenciada dos demais parlamentares que usaram caixa dois na campanha. O líder do PL na Câmara lembrou que Serraglio propõe o indiciamento de Azeredo por crime eleitoral, que foi prescrito. "Ninguém está invalidando a CPI. Mas, ao concluir o trabalho, tem de haver provas", disse.
Líderes da base aliada avaliam que relatório de Osmar Serraglio é político
1 minutos de leitura
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna