O movimento ?O Porto é Nosso?, criado para resistir a tentativa de federalização
e privatização dos Portos de Paranaguá e Antonina, está obtendo adesões de
lideranças políticas, de dirigentes empresariais, de trabalhadores e da
sociedade civil paranaense, segundo informou o deputado Rafael Greca. Ele
adiantou que no próximo dia 30 de julho, às 11 horas, no centro de convenções do
Hotel Camboa, em Paranaguá, acontecerá um ato público em que deverá contar com a
participação de mais de 300 lideranças da Capital, de Paranaguá e de todo o
interior do Estado.
Os organizadores do movimento pretendem demonstrar
para a classe política – governo federal e congressso nacional – que o governo e
o povo paranaense repudiam qualquer tentativa de fundo político que busca
usurpar do Paraná a gestão do maior porto público do país. Além do ato público,
serão desenvolvidas ações de esclarecimentos junto aos senadores manifestando a
posição do povo paranaense defendendo a manutenção da gestão do Estado no
terminal paranaense.
Greca denunciou que a federalização é o primeiro
passo para a privatização dos portos paranaenses. ?Não podemos deixar que o
melhor porto público do Brasil seja entregue para atender apenas aos interesses,
nem sempre transparentes, de alguns setores da iniciativa privada que consideram
o Porto de Paranaguá uma ?mina de ouro? para negócios e negociatas?,
disse.
Ele afirmou que os dirigentes de entidade de classe do Paraná
também repudiam a manobra para a federalização do porto porque entendem que o
terminal sob gestão pública garante para as empresas paranaenses preços mais
baixos nos embarques e desembarques de seus produtos.