Na avaliação de Ideli Salvati esta mesma situação deve repetir-se no Senado, mantendo apenas o senador Paulo Paim (PT-RS) contra a medida provisória. Ela também confirmou reunião do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, “para uma conversa franca” com os senadores da base governista, incluindo o PMDB e o PPS.
Quanto a data da votação da medida provisória, a líder ressaltou que é necessário “adequar o calendário” por causa das festas juninas e das convenções partidárias. Se não for votada até o próximo dia 12, a MP do salário mínimo passa a obstruir a pauta do Senado.
Ideli Salvati disse que várias ações serão tomadas pelo governo para garantir a maioria dos votos na Casa. Neste sentido, destacou a importância da atuação de ministros de estado junto a suas respectivas bancadas.
Quanto a votação na Câmara, a líder do bloco governista mostrou-se preocupada com a divisão de votos no PMDB e no PL, que a seu ver pode atrapalhar as votações no Senado.
A sessão do Senado marcada para hoje para votar quatro medidas provisórias que trancam a pauta foi cancelada por causa da posse do ministro Nelson Jobim na Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF).
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