O líder PSB na Câmara, Renato Casagrande (ES), defendeu, pouco antes de entrar para a reunião sobre a reforma tributária, no Palácio do Planalto, a promulgação do projeto de maneira fatiada. Casagrande sustenta a tese de que a Casa deve votar o substitutivo do deputado Virgílio Guimarães (PT-MG), de forma globalizada, mas promulgar somente a parte que aumenta a remessa de recursos federais para o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O resto do texto seria devolvido ao Senado para nova avaliação. Segundo o líder do PSB na Câmara, ainda há discussões na Casa sobre a criação de uma nova fonte de recursos para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional, reivindicada pelos governadores. Além disso, ainda se discute quais produtos devem ser incluídos na menor alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que passará a ser regido por uma única lei federal. Casagrande afirmou que não há acordo sobre o texto da mudança tributária aprovado no Senado. "O mais provável é que se aprove um novo texto feito pela Câmara." Ele participa de uma reunião com o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e o chefe da Secretaria de Coordenação Política e Assuntos Institucionais da Presidência da República, Aldo Rebelo, para discutir a modificação tributária com os líderes dos partidos da base aliada.
Líder do PSB defende reforma tributária fatiada
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