O líder do governo na Câmara, deputado Professor Luizinho (PT-SP), admitiu há pouco dificuldades para efetuar votações no plenário da Casa, nesta e na próxima semanas. Ele considerou que se trata de semanas decisivas para o segundo turno das eleições municipais e observou que, na próxima semana, ainda haverá o feriado de Finados, no dia 2 (terça-feira). “Vamos usar estas duas semanas para mobilizar a base e votar no dia 9”, disse. “Esperamos obter bom senso da oposição para que ela não impeça a maioria de votar”.

O líder atribuiu a falta de votações à obstrução dos partidos de oposição, principalmente do PFL e do PSDB. “Quando se usa o instrumento da obstrução de forma permanente, é antidemocrático”, disse Luizinho. Na semana passada, também o PMDB e PPS, partidos da base aliada do governo, obstruíram as votações. O líder governista, no entanto, minimizou este fato. “A maioria tem estado presente e tem votado”, argumentou. Professor Luizinho evitou admitir a possibilidade de convocação extraordinária do Congresso em janeiro para permitir a conclusão das votações pendentes. “Vamos dar conta da pauta até 15 de dezembro”, afirmou. Segundo ele, é possível a Câmara cumprir a pauta até aquela data, votando projetos de interesse do governo, como o marco regulatório das agências reguladoras e a Lei de Falências, que estão aguardando votação na Casa.

Quanto às denúncias envolvendo o deputado André Luiz (PMDB-RJ), Luizinho disse que nenhuma denúncia envolvendo algum deputado ou deputada impede o funcionamento da Câmara.
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