O presidente da Câmara Brasileira da Construção Civil (CBIC), Paulo Safady Simão, também presente à audiência da CAE, concordou com Jereissatti e afirmou que realmente é necessária a fixação de um limite à participação dos recursos estatais. O chefe da Assessoria Econômica do Ministério do Planejamento, Demian Fiocca, afirmou que o BNDEs poderia dar uma carta de crédito à empresa vencedora da licitação. Com isso, o BNDES não participaria do consórcio, mas ofereceria o crédito ao consórcio vencedor da licitação.
Fiocca defendeu a participação dos fundos de pensão nos empreendimentos a serem realizados por meio das PPPs. Para ele, não se pode discriminar os fundos de pensão de estatais, uma vez que os fundos de empresas privadas vão poder participar. O líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), reforçou essa posição argumentando que a grande poupança de longo prazo no Brasil está justamente nos fundos. A oposição considera que há um limite para a participação dos fundos de pensão e do BNDEs nos empreendimentos. Os oposicionistas argumentam que, se os fundos forem responsáveis por 100% do capital de cada empreendimento, não haverá risco para o sócio privado.
continua após a publicidade
continua após a publicidade