A polêmica em torno do local da final da Libertadores deste ano deverá provocar uma mudança considerável na edição do ano que vem. O presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), Nicolas Leóz, disse nesta quarta-feira em São Paulo, que pretende consultar os clubes para saber eles concordam em alterar o item do regulamento que trata da capacidade dos estádios para os jogos da final.

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Hoje, as finais da Libertadores devem ser disputadas em estádios com capacidade mínima para 40 mil torcedores, numa exigência gerou um enorme problema para a entidade. Um dos finalistas, o Atlético-PR queria levar o jogo para o seu estádio – a Arena da Baixada – considerado o mais moderno do país, mas que só comportava 25 mil torcedores.

Para atender ao regulamento, a diretoria do clube iniciou uma maratona e, em menos de 72 horas, construiu arquibancadas modulares elevando a capacidade para 41 mil lugares. O esforço, no entanto, foi insuficiente para sensibilizar os dirigentes da Conmebol. "Vamos consultar os clubes. Se eles concordarem poderemos alterar este ítem do regulamento", afirmou Leóz. O sistema de disputa, a definição dos clubes e a distribuição de vagas por países permanecem inalterados. O encontro com os clubes deverá acontecer entre novembro e dezembro.

Nicolas Leóz defendeu-se das críticas do presidente da Fifa, Joseph Blatter, que reclamou do fato de as fases finais da Libertadores coinciderem com a Copa das Confederações. Por conta disso, vários clubes – São Paulo, Santos e Chivas Guadalajara entre eles – acabaram prejudicados por terem cedido jogadores à seleções.

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"O que aconteceu este ano foi algo anormal. Isso não vai se repetir. No ano que vem teremos Copa do Mundo e o calendário da Sul-Americana está sendo elaborado com muito cuidado para evitar problemas", garantiu ele.

Nicolas Leóz afirmou ainda que o contrato entre a Conmebol e a Toyota, empresa patrocionadora da Libertadores, foi prorrogado por mais dois anos. Agora só termina em 2007.

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