O Líbano se prepara para processar Israel pelo grande derramamento de óleo provocado pelo bombardeio israelense de uma usina de eletricidade durante a recente guerra entre o Estado judeu e a guerrilha do Hezbollah. O derramamento foi classificado como o pior desastre ambiental da história libanesa e especialistas dizem que a limpeza poderá levar até um ano.
"É nosso direito, e acreditamos que ele (os israelenses) transgrediram a lei internacional", disse o ministro libanês do Meio Ambiente, Yacoub Sarraf. Em meados de julho, aviões israelenses bombardearam a usina de energia de Jyieh, ao sul de Beirute. O ataque provocou o despejo de 110.000 barris de óleo no Mediterrâneo, ameaçando não só a vida marinha como as indústrias locais da pesca e do turismo.
Sarraf estima que a limpeza custará até US$ 100 milhões, mas afirmou que os prejuízos causados pelo despejo "excedem em muito esse número". O ministro afirmou que o Líbano procurará responsabilizar Israel na Corte Internacional de Justiça em Haia e nas Nações Unidas.