O secretário do Tesouro, Joaquim Levy, disse há pouco que não pretende deixar o cargo para assumir uma nova secretaria, que seria criada para unificar a cobrança dos tributos fiscais e previdenciários, a Super-Receita. "Hoje, eu não tenho planos", afirmou Levy, após ser insistentemente questionado se iria assumir novas atribuições na reforma ministerial ainda não concluída pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Levy afirmou, ainda, que "seria deselegante" dizer que foi convidado e não aceitou. Segundo ele, não se trata de uma questão de "amarelar". Qualquer pessoa, na avaliação dele, tendo os instrumentos adequados, pode ter sucesso para resolver um dos problemas cruciais do Brasil, que é a questão do déficit previdenciário, o combate à sonegação e a cobrança de inadimplentes com a Previdência. "A Super-Receita pode ser um desses elementos", admitiu Levy.

Levy disse que não está com "nenhuma idéia de Previdência". No anúncio parcial da reforma ministerial, feito ontem, já foi confirmada a saída de Romero Jucá do ministério da Previdência, mas Lula ainda não definiu quem será o substituto dele. Levy chegou a ser citado como um nome provável para o cargo. Depois, ele estava cotado para assumir a Super-Receita, diante da idéia de reestruturar as funções do Ministério da Previdência.

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