Lessa: dois grupos negociam com o BNDES contrução de usina no RJ

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Carlos Lessa, usou hoje a palavra “namoro” para informar que dois grupos nacionais estão negociando com a instituição a construção de uma usina siderúrgica de aço semi-acabado na região do Porto de Sepetiba, na zona oeste do Rio, um projeto acima de US$ 1 bilhão.

Aproveitando o mote, um repórter perguntou ao executivo sobre o seu “namoro” com o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, com quem teve recentemente desentendimentos públicos. E Lessa não titubeou na resposta. “Deixe eu dizer uma coisa, eu não namoro homem. Aliás, eu sou fiel à minha mulher”, afirmou. Antes desse depoimento, o economista havia frisado ser interlocutor direto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Eu do presidente da República, só recebo palavras de estímulo. Esse é o escalão superior ao qual me reporto”.

O último desentendimento público entre Lessa e Furlan aconteceu na semana passada. No dia 3, o presidente do BNDES, subordinado ao ministério do Desenvolvimento, disse que o banco não era uma padaria e que administra a instituição como um cão fila, em resposta às declarações de Furlan, que na véspera havia cobrado mais agilidade do banco para aprovar projetos de financiamento.

“Não operamos como uma padaria, e sim com grandes projetos. A pressa é inimiga da perfeição. Tomar cuidado com a qualidade técnica, empresarial e financeira de um projeto não é burocracia, é obrigação”, disse Lessa, na ocasião. Hoje, ele voltou a usar a metáfora do pão para argumentar que o BNDES não é lento nas aprovações de projetos de investimento. “O Banco Mundial leva um ano e meio. O JBIC (o Japan Bank for International Cooperation, o BNDES japonês) leva mais de um ano. Nós não estamos cuidando de pão. Pão é que é uma fornada diária” disse

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