Um dos maiores nomes do esporte mundial e considerado o atleta equivalente a Pelé nos Estados Unidos, o lendário pugilista Muhammad Ali, ex-campeão mundial dos peso pesado, faz, nesta quarta-feira (17), 65 anos.
Também ex-campeão olímpico de boxe, Ali marcou sua carreira não só pelo seu desempenho nos ringues, mas também por sua irreverência e convicções políticas e religiosas.
Autoproclamado "o maior de todos", Ali entrou em um ringue pela última vez há mais de 25 anos. Nascido Cassius Marcellus Clay, o pugilista mudou seu nome para Muhammad Ali após se converter ao islamismo, em 1964. Ele conquistou três cinturões dos pesados e o título olímpico em 1982.
Falastrão e polêmico, Ali destacou-se como porta-voz da comunidade negra norte-americana, que sofria muito com o racismo nos anos 60, além de ser um ferrenho critico à Guerra do Vietnã, da qual se recusou a participar, fugindo de uma convocação do exército dos Estados Unidos.
Em 1982 o pugilista conheceu seu maior adversário, o Mal de Parkinson, doença que o acometeu em decorrência dos anos sendo castigado nos ringues. Apesar da doença, Ali continua aparecendo em eventos esportivos no mundo inteiro.
Uma de suas últimas aparições foi no clássico do futebol americano universitário, o Orange Bowl, que aconteceu no dia 2 de janeiro, em Miami.