Cerca de 15 mil casas para famílias de baixa renda, que recebem entre três a cinco salários mínimos, poderão ser construídas utilizando os R$ 100 milhões liberados pelo governo federal.

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O investimento, a fundo perdido, utiliza o orçamento do Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social do Ministério das Cidades. O leilão que o governo federal realiza, nesta sexta-feira, vai escolher os bancos, companhias habitacionais e cooperativas de crédito que poderão gerenciar esses recursos.

"O programa tem uma característica, que é o subsídio, e que se expressa no apoio que vai entre R$ 4,5 mil e R$ 9 mil, dependendo da localização dos municípios, se estão ou não em região metropolitana", afirmou o ministro das Cidades, Márcio Fortes, em entrevista exclusiva à Agência Brasil. Fortes destacou a importância do programa para ajudar a reduzir o déficit habitacional do país, calculado em 7,2 milhões de moradias.

Serão construídas 12,5 mil casas em cidades e 2,5 mil em áreas rurais, levando em consideração o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), além do déficit habitacional em cada estado. As famílias atendidas são selecionadas pelos governos municipais ou estaduais, que atuam como parceiras do programa.

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De 2003 até o momento foram realizados seis leilões para a construção de 141 mil casas, com investimento federal de R$ 1,1 bilhão. Segundo o ministro, o leilão realizado no mês passado aplicou R$ 200 milhões para a construção de 30 mil unidades.

"Nos meses de novembro e dezembro estamos colocando na rua R$ 300 milhões para os leilões, de modo que os agentes financeiros se habilitem a utilizar esses recursos". Os leilões selecionam os agentes financeiros que oferecem os custos mais baixos para gerenciar o crédito liberado pelo governo federal.

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