Cerca de 100 empresários das cadeias produtivas do Biodiesel, da Construção Civil, do PVC, Petróleo e Gás, de Têxtil e Confecções de Alagoas estiveram reunidos nesta terça-feira (27) em um café da manhã realizado na sede do Sebrae em Maceió. As mudanças trazidas pela Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas foi o tema central do encontro que também contou com a presença de instituições ligadas ao setor industrial.
O encontro, realizado periodicamente desde 2006, visa integrar os participantes, promovendo uma troca de idéias e experiências, abordando temas de interesse do empresariado. A analista da Unidade de Políticas Públicas do Sebrae em Alagoas, Maria Izabel Vasconcelos, falou aos participantes sobre as mudanças que a Lei Geral trará para os micro e pequenos negócios alagoanos, o papel do governo e dos órgãos regulamentadores na implementação da nova legislação.
?O evento é oportuno para nos integrarmos, além de reafirmar todas as ações que são praticadas pelo Sebrae. A palestra sobre as mudanças trazidas com a Lei Geral é um ganho para o nosso segmento e uma oportunidade bastante salutar?, disse o empresário do setor de móveis Nairon Monteiro.
De acordo com o superintende do Sebrae/AL, Marcos Vieira, encontros como este servem para firmar a política de integração entre a instituição e o empresariado, além de fortalecer o setor industrial de Alagoas. Vieira falou ainda da importância da implantação da Lei Geral.
?A Lei Geral é a lei mais democrática que se aprovou recentemente no País. O processo de implantação é extremamente rico, pois facilita a vida dos empresários, dando oportunidade de acesso a novos mercados?, declarou o superintendente.
Maria Izabel aproveitou a oportunidade para esclarecer dúvidas sobre a Lei Geral, sancionada em dezembro de 2006 pelo presidente Lula. ?Elevada informalidade, baixa competitividade, alta carga tributária e mortalidade precoce são grandes obstáculos para o sucesso do pequeno negócio?, afirmou Izabel.
Segundo dados da Pesquisa ‘Fatores condicionantes e taxa de mortalidade de empresas no Brasil’, realizada pelo Sebrae e Fundação Universitária de Brasília (Fubra), 49,4% das MPE encerram suas atividades com até dois anos de existência e 59,9% não sobrevivem além dos quatro anos. Crédito preferencial, desburocratização do registro, tratamento tributário diferenciado e programa para facilitar acesso às exportações são segundo a analista Maria Izabel, alternativas para modificar o cenário dos micro e pequenos negócios.