A Comissão da Lei Municipal de Incentivo Fiscal à Cultura zerou, em menos de um ano, a fila de 754 projetos que aguardavam avaliação. Em março de 2005, quando foi instalada a Comissão, a fila tinha projetos até do ano 2000.

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Quando assumiu a presidência da Fundação Cultural de Curitiba, em janeiro, Paulino Viapiana pediu um esforço concentrado da Comissão para que fosse reduzida a zero a fila de projetos que aguardavam a avaliação. "O esforço que fizemos foi fundamental para dar uma resposta rápida e eficiente àqueles que tinham projetos na fila para avaliação", disse Viapiana.

De acordo com o presidente da Comissão da Lei de Incentivo, Reinaldo Cezar Lima, o bom resultado se deve também ao processo de avaliação. "Avaliamos 40 projetos por reunião, enquanto que, no ano passado, eram avaliados apenas 28 projetos em cada reunião", explica Lima. "Os conselheiros se dedicaram ao máximo e conseguimos assim, atingir o objetivo proposto de julgar todos os projetos. Missão cumprida", disse.

Além de Reinaldo Lima na presidência, a Comissão teve como membros: Álvaro Luiz Wiedmer Collaço, da Associação de Produtores Independentes de Música; Augustinho Pasko, da Associação de Vídeo e Cinema do Paraná; Suely Ferreira da Silva, do Sindicato dos Bibliotecários do Paraná; Paulo Afonso de Souza Castro, do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão do Paraná; Guilmar Maria Vieira Silva, da Associação dos Artistas Plásticos do Paraná; e Clovis Severo Brudzinski Junior, da Fundação Cultural de Curitiba.

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Em paralelo à avaliação dos projetos, neste ano a Fundação Cultural colocou em discussão a necessidade de uma revisão da Lei de Incentivo. A proposta de nova lei foi formatada por uma Comissão de Revisão e já teve mensagem de projeto de lei enviada à Câmara de Vereadores pelo prefeito Beto Richa, criando o Programa de Apoio e Incentivo à Cultura (PAIC).

A Comissão de Revisão da Lei Incentivo à Cultura foi composta por representantes de classes artísticas, da Câmara Municipal, de empresas patrocinadoras de projetos culturais e da Fundação Cultural. Em 31 de agosto, a proposta foi discutida também pela comunidade, em audiência publica realizada na Câmara Municipal.

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Na revisão da lei, a Câmara Municipal foi representada pelos vereadores Julieta Reis, André Passos, Nely Almeida e Ângelo Batista, da Comissão de Educação e Cultura.