Não era Marcos Camacho, o Marcola, o entrevistado do jornalista Roberto Cabrini, em reportagem exibida pela TV Bandeirantes no dia 18 de maio. A conclusão é de um laudo feito pelo Instituto de Criminalística, a pedido da juíza auxiliar do Departamento de Execuções Criminais e Corregedoria dos Presídios (Decrim) do TJ, Isaura Cristina Barreira.

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Em nota, a Bandeirantes declarou que o laudo do IC "está longe de ser a última palavra". A entrevista foi apresentada durante a onda de ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC), como se tivesse sido concedida pelo líder da facção, por celular, de dentro do Centro de Ressocialização Provisório de Presidente Bernardes.

A juíza determinou hoje que uma cópia da perícia fosse mandada à 1ª Delegacia Seccional, que abriu inquérito para investigar o caso. A polícia também deverá enviar informações à Justiça sobre o andamento das investigações e cópia do depoimento do jornalista.

Na próxima semana, os Ministérios Públicos Estadual e Federal pedirão cópia do laudo para instruir seus inquéritos. "Se ficar confirmado que não era o Marcola, a emissora pode ser responsabilizada até por apologia ao crime", disse o procurador Sérgio Suiama.

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