A Secretaria Especial da Aqüicultura e Pesca estima que o lago de Itaipu tem capacidade para produzir 2 milhões de toneladas de peixe e poderá ser uma alternativa de renda para os pescadores da região.
Desde novembro do ano passado, um projeto esta sendo desenvolvido no lago, utilizando tanques-rede nos quais os peixes são criados confinados. Pelo menos 56 dos 800 pescadores cadastrados já estão utilizando dois tanques-rede cada. Os aqüicultores estão criando o pacú e o corimba.
O coordenador-geral de Aqüicultura da Seap, Marcelo Barbosa Sampaio, informou que o projeto vai se estabelecer gradativamente no país. Segundo ele, a Seap pretende fazer uma avaliação do lago de Itaipu para delimitar parques e áreas aqüícolas. A seleção será feita com base em critérios físicos, hidrológicos e sócio-econômicos. “A população afetada pelo alagamento agora poderá utilizar o lago”, ressaltou. Outra proposta é a capacitação dos pescadores para eles estarem aptos a trabalharem com a tecnologia.
Inicialmente, a Seap planeja escoar a produção dos peixes em mercados institucionais. Existem propostas em estudo para o repasse à merenda escolar, forças armadas, entidades de caráter social e programas de combate à fome. No Lago de Itaipu, os pescadores estão começando a vender a produção dos tanques-redes, por iniciativa própria, em municípios vizinhos.
Segundo o diretor de coordenação da Itaipu Binacional, Nelton Friedrich, o projeto na área da piscicultura do lago pretende incrementar não apenas a produção de peixe, mas também estimular os pescadores a tornarem-se agentes ambientais, zelando pelo reservatório.
Lago de Itaipu pode produzir 2 milhões de toneladas de peixe
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