O diretor médico do laboratório norte-americano Pharmacia, Ricardo Germano, afirma que a retirada de alguns lotes de oito drogas de uso hospitalar para o tratamento de câncer não causará desabastecimento. Desde 14 de maio, a Pharmacia vem retirando esses lotes do mercado por causa de suspeita de falha em sua linha de produção em Perth, na Austrália, de onde são trazidos para o Brasil.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério da Saúde, foi avisada sobre a questão, antes do início do recolhimento dos medicamentos. Mas somente ontem (17) a Agência baixou uma resolução para retirada das drogas do mercado.

Germano afirma que os lotes recolhidos vêm sendo analisados pela empresa e até agora não foi encontrado nenhum medicamento com problema. Essas drogas apreendidas foram substituídas. Também não foi relatado nenhum caso médico em que pacientes tratados com medicamentos dos lotes suspeitos tenham sido prejudicados por falta de eficácia, informa a Pharmacia em comunicado oficial distribuído à imprensa hoje.

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