Juventude vence São Paulo em Caxias do Sul por 2 a 1

A arbitragem atrapalhou demais, mas o São Paulo novamente não se encontrou:
perdeu por 2 a 1 para o Juventude, hoje, em Caxias do Sul, e completou série de
cinco jogos sem vitórias no Brasileiro. O campeão da Taça Libertadores mais uma
vez esteve irreconhecível, mas pelo menos não caiu na classificação – é o 16.º
colocado, com 17 pontos. No entanto, a equipe entra de moral baixo para o
clássico contra o Palmeiras, quinta-feira, no Morumbi.

Se nos últimos
jogos o problema dos paulistas foi a baixa produção do ataque, no primeiro tempo
o defeito principal era a inoperância do meio-campo. Souza não conseguiu
conduzir o time, que ficou extremamente dependente dos avanços dos laterais.
Porém, nem Cicinho, nem Júnior apoiaram sequer uma vez com perigo.

Além
de não criar jogadas, o meio-campo são-paulino deu espaços para o Juventude,
que, quando jogou em velocidade, levou vantagem. Rogério Ceni foi ameaçado em
dois lances de bola parada. Aos 6 minutos, na cobrança de falta, Enilton
carimbou o travessão. Cinco minutos depois, Caíco pegou o rebote do escanteio e
acertou a trave direita do goleiro.

O time de Paulo Autuori não jogava
bem, mas poderia ter aberto o placar, não fosse um erro da arbitragem. Aos 24,
Lugano foi derrubado por Antônio Carlos perto da área. Na cobrança, Júnior bateu
forte e a bola entrou direto – em falha do goleiro Doni -, mas Lourival Dias
Filho assinalou impedimento do zagueiro Edcarlos, que nem tocou na
bola.

Em outra falta, os visitantes quase fizeram o primeiro. Cicinho
cobrou fechado, Doni soltou, mas a defesa afastou o perigo. Mas num
contra-ataque veloz, o Juventude saiu na frente. Enilton serviu Jardel, livre,
dentro da área, que bateu cruzado, sem defesa para o goleiro
são-paulino.

A etapa inicial terminou em confusão. Zé Carlos deu um tapa
no rosto de Lugano, que "valorizou" o lance e provocou a expulsão do atacante.
Os jogadores das duas equipes discutiram, mas ninguém mais levou cartão
vermelho.

O segundo tempo começou ainda pior para o São Paulo. Até Lugano
falhou. Logo aos três minutos, numa saída de bola, o zagueiro perdeu para Caíco,
que rolou para Enilton marcar o segundo.

Sem outra alternativa, Autuori
mandou o time para o ataque, com Roger Rodrigues e Paulo Mattos nos lugares de
Edcarlos e Tardelli, respectivamente. Só então o São Paulo melhorou e, na
pressão, conseguiu diminuir. Aos 37, num levantamento da direita Lugano –
ironicamente, o melhor "atacante" do time na etapa final – acertou a cabeçada no
canto de Doni e descontou. Os paulistas buscaram o empate até o fim, mas não
passaram pela defesa gaúcha

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