A juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 6ª Vara Federal Criminal do Rio, ouve nesta sexta (4) mais três depoimentos – do advogado Virgílio de Oliveira Medina, irmão do juiz do Superior Tribunal de Justiça (STJ) licenciado, Paulo Medina; de Luiz Paulo Dias de Mattos e Nagib Teixeira Sauid – de presos na Operação Furacão, da Polícia Federal.

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Virgílio Medina teria intermediado o pagamento de propina de R$ 600 mil ao seu irmão, ministro do STJ, para obter decisão favorável a organização criminosa.

Delegado aposentado da Polícia Federal, Luiz Paulo Dias de Mattos é acusado de ter sido cooptado pela quadrilha para fornecer, mediante pagamento, informações privilegiadas sobre operações de repressão aos jogos ilegais.

Nagib Teixeira Sauid é sócio da Casa Barra Bingo e atuaria como operador de organização criminosa para pagar propinas. Teria tentado sacar às pressas R$ 500 mil.

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A Operação Furacão desarticulou uma quadrilha de contraventores, delegados e magistrados acusados de crimes como corrupção, tráfico de influência e envolvimento com jogos ilegais. A investigação mostrou a relação entre bicheiros, a polícia e a Justiça no Rio de Janeiro. Além da prisão preventiva dos acusados, a Polícia Federal apreendeu dinheiro e artigos de luxo que estavam em posse dos suspeitos, como jóias, veículos importados, armas e munições.

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