O delegado Edmilson Bruno, pivô da divulgação das fotos do dinheiro apreendido com Valdebran Padilha e Gedimar Passos para a compra do dossiê Vedoin, teve pedido de liminar para retomar suas funções negado pela Justiça Federal. A liminar solicitava que o delegado regressasse a seu cargo até decisão final do Processo Administrativo Disciplinar instaurado pela Polícia Federal para apurar se houve irregularidades na divulgação das fotos.
O juiz do caso reconheceu que a divulgação das fotos não constitui crime, mas decidiu não conceder a liminar porque há outros procedimentos administrativos em andamento.
Segundo o pedido de liminar, o afastamento de Bruno coloca "em risco sua manutenção e a de seus familiares" ao suspender seus vencimentos e lança "ao solo por completo seu sentimento de auto-estima e dignidade". Bruno está afastado por decisão médica por stress, mas já há pedido da PF para que entregue o distintivo e sua arma até a conclusão do processo administrativo.
Os defensores do delegado recorreram da decisão no Supremo Tribunal Federal e aguardam a conclusão do processo da PF. A Polícia Federal só se manifestará após a conclusão do caso.
