A ex-empresária Vilma Martins retornou hoje, por determinação da Justiça de Goiás, para a Casa do Albergado onde cumpre pena pelo seqüestro de duas crianças, Pedrinho e Aparecida Maria, que ela registrou como filhos legítimos. Segundo a decisão cautelar do juiz Éder Jorge, da 4ª Vara de Execuções Penais de Goiânia, a detenta perdeu, ainda que temporariamente, a regalia do regime semi-aberto. No dia 16, ele decidirá sobre o retorno definitivo ao regime fechado, a ser cumprido na penitenciária do Estado.

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Vilma Martins, de 51 anos, saiu da prisão no final do ano beneficiada pelo indulto natalino. Em vez de voltar no dia 29 de dezembro, ela se internou no Hospital São Bernardo, em Aparecida de Goiânia, alegando uma crise de hipertensão. Hoje, deixou o hospital de cabeça baixa, empurrada por uma cadeira de rodas, em meio aos gritos de populares aglomerados na portaria, e sem dar declarações.

Durante a internação, agentes da Secretaria de Segurança Pública descobriram que Vilma não tomava os medicamentos prescritos – eram lançados na lata do lixo. A dieta hospitalar à base de sopa e pão foi trocada por comidas como balas, doces, maionese e churrasco. Tudo escondido no armário e o frigobar do apartamento 122 que ocupou.

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