Continua nas mãos da Justiça a decisão sobre a apuração dos votos da convenção municipal realizada pelo PMDB no último domingo. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), onde as treze urnas estão guardadas a pedido do Tribunal de Justiça (TJ), ainda não há previsão de quando elas serão abertas.

Enquanto isso cria-se um novo impasse. O mandato da atual diretoria está encerrado, e com isso o diretório fica, oficialmente, sem presidente.

Um despacho do presidente do TJ, Otto Sponholz, suspendeu a apuração dos votos da convenção. A sentença, expedida no sábado, foi entregue por um oficial de Justiça ao presidente do diretório municipal, Doático Santos. Na decisão Sponholz determinou que as urnas fossem lacradas e entregues a um fiel depositário, o TRE, até o julgamento do mérito das liminares que permitiram a todos os filiados o direito ao voto, independente de terem ou não sido recadastrados.

A orientação inicial da atual direção municipal do partido era de que apenas os 4.974 recadastrados entre fevereiro e abril deste ano teriam direito a voto. No entanto, três ações cautelares impetradas pelo presidente estadual, Gustavo Fruet, foram acatadas pelos juizes da 3.ª, 6.ª e 19.ª Varas Cíveis de Curitiba, garantindo aos cerca de 26 mil filiados o voto na convenção. Segundo dados do PMDB, 1.770 pessoas votaram. (Leia mais na edição de amanhã de O Estado do Paraná)

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