O juiz da 4ª Vara Federal, em Ribeirão Preto, a 310 quilômetros de São Paulo, Marcelo Duarte da Silva, prorrogou hoje a prisão dos seis homens presos na semana passada sob a acusação de participarem de um esquema de adulteração de combustíveis e roubo e receptação de cargas. Eles foram presos durante a Operação Lince, após dois anos de investigações. O prazo vale por mais cinco dias, até sexta-feira (02). Entre os detidos estão os delegados federais José Bocamino e Wilson Perpétuo e o agente da Polícia Federal Luís Cláudio Santana.
Além dos policiais federais, foram detidos o advogado Fauzi José Saab Júnior e os ladrões de cargas Roberto Lopes Álvares e Jair Dias de Morais. Todos foram levados para a carceragem da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. No desenrolar da Operação Lince, executada na última quarta-feira (23), cerca de 150 policiais e agentes federais de outros seis estados participaram, prendendo os suspeitos e apreendendo vários documentos no cumprimento de mandados de prisões e buscas e apreensões.
Bocamino e Perpétuo ainda são suspeitos de envolvimento na extração ilegal de diamantes numa reserva indígena, em Rondônia. Durante a Operação Lince, Camila Martins, filha do empresário José Antônio Martins, que está sendo investigado, foi detida por porte ilegal de arma e está na carceragem da PF, em Ribeirão Preto.
Os advogados dos suspeitos entraram com recurso para que seus clientes fiquem em liberdade provisória, mas isso ainda não foi analisado pela Justiça.
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