A liberação comercial do milho transgênico ?Liberty Link? foi suspensa pela Justiça Federal do Paraná. Em decisão tomada na última segunda-feira (18), a juíza substituta da Vara Ambiental, Pepita Durski, concedeu liminar que também proíbe a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) de deliberar sobre novos pedidos de aprovação de outros tipos de milho transgênico.

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?A decisão é uma importante medida de precaução?, define o presidente da Claspar, agrônomo Valdir Izidoro Silveira. ?O plantio de milho transgênico é uma ameaça real de contaminação para o cultivo tradicional. O milho geneticamente modificado da Bayer só beneficia a multinacional. Os agricultores terão que pagar royalties e ficarão para sempre na mão das gigantes sementeiras internacionais?, alerta Valdir.

O presidente da Claspar destaca também que um novo estudo sobre os impactos na saúde de um tipo de milho geneticamente modificado da Monsanto apontou que cobaias alimentadas com o produto apresentaram 60 diferenças em relação às cobaias alimentadas com milho convencional em seus órgãos internos.

O estudo, desenvolvido pelo instituto de pesquisa Criigen, da França, revelou alteração nos tamanhos de rins, cérebro, fígado e coração, além de mudança de peso, de ratos alimentados com milho transgênico por 90 dias, o que poderia significar sinais de intoxicação.

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