O processo de compra da área de 296 mil m² pertencente à massa falida da Rede Ferroviária Federal (RFFSA) pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA) passou por uma nova fase nesta semana.
A Justiça Federal deferiu pedido de entrada provisória na posse do terreno pela APPA, depois que for comprovado o depósito feito pela autarquia de R$ 7 milhões. O valor foi proposto pelo Porto depois de avaliação feita pelo Departamento de Engenharia da Procuradoria Geral do Estado (PGE).
Para a compra, o governador Roberto Requião decretou a área como sendo de utilidade pública para fins de desapropriação pela APPA, com o objetivo posterior de iniciar novo projeto idealizado pela autarquia, para melhorar o fluxo de mercadorias que chegam ao Porto.
No despacho, a Justiça Federal não coloca qualquer obstáculo no pagamento do valor proposto pela PGE e dá seqüência ao trâmite judicial para definição do valor final de indenização pela desapropriação do terreno. Caso a RFFSA aceite os R$ 7 milhões pela desapropriação da área, o processo em juízo fica concluído e a APPA terá sob sua propriedade uma área considerada pelo Superintendente da APPA, Eduardo Requião, como um local nobre para o desenvolvimento dos projetos de logística do Porto.
O local está situado no chamado km 5 da ferrovia e será usado preliminarmente como um estacionamento para caminhões auxiliar ao Pátio de Triagem já existente. Segundo Requião, o propósito fim é armazenagem e a montagem de estruturas que atendam aos interesses da operação portuária. ?Vamos usar este espaço, quando necessário, para facilitar o fluxo e o tráfego de caminhões e, em seguida, disponibilizaremos para construção de estruturas de armazenagem e de outras que forem necessárias?, finalizou.