Brasília – O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entrou com uma ação cautelar pedindo a não-legalidade da greve dos médicos peritos. A paralisação da categoria, de dois dias, começou na última quarta-feira (13).
Caso os médicos decidam pela continuidade da paralisação, pelo menos 30% do atendimento deverá ser mantido para casos de emrg~encias, conforme determina a legislação. O resultado da ação foi dado pela juíza Emília Maria Velano, da 15ª Vara Federal de Brasília, que legitimou a greve, mas impôs a condição de 30% dos peritos trabalharem.
Eles querem sensibilizar o governo para uma pauta de dez reivindicações, dentre elas, a segurança no trabalho, considerada a mais importante pela categoria. A pauta inclui pedidos para aumentar o número de consultórios no país e melhorar o atendimento aos beneficiados do INSS.
Além da paralisação de dois dias, os médicos previam uma greve por tempo indeterminado a partir do dia 20. Mas, devido ao assassinato da médica perita Maria Cristina Souza Felipe da Silva, em Governador Valadares (MG), os peritos decidiram votar hoje o início da greve. A votação é feita por sistema eletrônico e o resultado deve sair a partir das 18 horas.