O contrato de depósito interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2008, tradicionalmente o mais negociado na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), terminou o dia com taxa de 12,44% ao ano. Ontem, este mesmo contrato projetava taxa de 12,36% ao ano.

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Argumentos para realização de lucros no mercado de juros nesta sexta-feira não faltaram, tanto no cenário interno quanto no internacional.

No Brasil, o aumento da produção industrial em 0,80% em novembro segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acima do teto das estimativas de analistas (crescimento de 0,70%), justificou a alta das taxas de curto prazo, com vencimento até janeiro de 2008.

O resultado diminuiu no mercado a apostas de mais um corte de 0 50 ponto porcentual da taxa básica de juros do País (Selic) na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). A avaliação de que a redução da Selic poderá ser menor, de 0,25 ponto porcentual, ganhou mais espaço.

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No exterior, sinais de vigor no mercado de trabalho norte-americano, divulgados hoje, não foram suficientes para dissipar a preocupação dos investidores em relação à economia dos Estados Unidos.

Embora o número de vagas de emprego criadas no país em dezembro tenha aumentado 167 mil, mais que o esperado por analistas (115 mil) – indicando vigor na atividade – o crescimento de 0,50% do ganho salarial médio por hora trabalhada, também superando as estimativas de mercado (alta de 0,30%), reforçou os temores quanto à inflação.

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