Juros caem com dados internos e calmaria no exterior

O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2008, o mais negociado na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), fechou com taxa de 12,66% ao ano. Ontem, este mesmo contrato projetava taxa de 12,74% ao ano.

Para o movimento de queda das taxas, houve vários argumentos. Entre eles, a especulação de que a ata que o Comitê de Política Monetária (Copom) divulgará na próxima quinta-feira virá mais "desenvolvimentista".

Esse rumor dá seqüência ao comentário que já havia circulado na semana passada entre as mesas de operação de que o placar dividido do Copom refletiria, na verdade, uma derrota do grupo conservador do Comitê. E não representaria, segundo essa versão, um sinal de que o ritmo de queda da taxa básica de juros do País (Selic) vai ser reduzido. Embora essa idéia não seja consenso no mercado, ela mexeu com os preços nesta terça-feira (05).

No campo da inflação, contribuiu para o alívio das taxas o resultado do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe de novembro, dentro das expectativas dos analistas.

Outros dados importantes foram o aumento das vendas totais de veículos em novembro, divulgado pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), e o crescimento das vendas da indústria em outubro, anunciado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Externamente, o clima de tranqüilidade, que abriu espaço para novos recordes de número de pontos da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e para o recuo do dólar, também contribuiu para o desempenho do mercado de juros.

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