O mercado doméstico de juros não sofreu nenhuma alteração significativa com a ameaça de atentado terrorista em aviões no Reino Unido, abortado pela Scotland Yard, a polícia inglesa, na madrugada. No máximo, ganhou um pretexto para levíssima alta nos juros futuros de contratos de prazos mais longos, por um momento movimento mais relacionado ao leilão de títulos do Tesouro de hoje do que à ameaça de atentado em si, segundo operadores.
No encerramento dos negócios, essa alta já havia se dissipado, e o contrato de depósito interfinanceiro (DI) com vencimento para janeiro de 2008, o mais negociado na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), recuou e terminou projetando taxa de 14,39% ao ano, ante 14,42% ao ano do dia anterior.
Os mercados internacionais, que começaram o dia apreensivos, melhoraram, embora sem baixar de todo a guarda. Tanto nos Estados Unidos quando no Brasil as bolsas operaram com volatilidade, enquanto as principais bolsas européias fecharam em baixa. A queda foi atribuída por analistas justamente à provável redução da demanda por combustível de aviação, com diminuição da procura por viagens aéreas.