Juro futuro desaba com dados externo e interno

Os juros futuros não param de cair. E os motivos vêm de todos os lados. O principal deles, sem dúvida, foi a interpretação de que o payroll, indicador que mostra o número de novos empregos criados nos Estados Unidos em abril, é favorável à aposta de queda dos juros norte-americanos. O payroll mostrou crescimento de 88 mil postos de trabalho em abril ante março, abaixo das previsões, de 110 mil vagas.

Em reação ao número, que corrobora a avaliação de que o desaquecimento econômico está afetando o mercado de trabalho e, dessa forma, é um argumento para o alívio monetário norte-americano, os índices futuros das bolsas em Wall Street mantêm a alta.

No Brasil, o mercado embalou no otimismo. O dólar comercial voltou a cair e os juros dos contratos de depósito interfinanceiro (DI) na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) ampliaram a queda de forma expressiva, com um volume de negócios respeitável. Ainda há operadores considerando exagerada a reação. Afinal, os dados de inflação nos EUA ainda não mostraram alívio, o que mantém no radar a preocupação com um cenário de estagflação (combinação entre baixo crescimento e inflação). Mas pelo menos por enquanto, o mercado mantém sua toada positiva.

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