O cenário externo cauteloso e o leilão de títulos públicos prefixados limitam a queda das taxas futuras de juros no início dos negócios, com o contrato de depósito interfinanceiro (DI) mais negociado – com vencimento em janeiro de 2009 – projetando taxa de 11,58% ao ano, ante 11,56% de quarta-feira; e o DI para janeiro de 2010 estava estável a 11,45% ao ano na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F).

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Mas, na opinião de operadores consultados, há espaço para os juros voltarem a cair ao longo do dia. Os juros sofreram forte correção ontem, diante da ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), que reacendeu as preocupações com inflação e crescimento econômico nos EUA.

Segundo alguns especialistas, foi expressivo o volume de investidores tomando contratos de DIs de quarta na BM&F, com destaque para os estrangeiros. Mas, dizem, o movimento pode ser classificado como zeragem de posição, depois de muitos dias de baixas dessas taxas. "Nesses preços, o mercado não fica confortável em continuar carregando essas posições vendidas", explica um operador.

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