Em nota, o vice-presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), disse que vai analisar o material recebido na última quinta-feira (27) pela comissão antes de decidir se entrará com mandado de segurança contra o delegado Diógenes Curado, responsável pelas investigações sobre a tentativa de compra do dossiê contra políticos do PSDB.
Ontem, Jungmann anunciou que entraria o quanto antes com o mandado de segurança, por causa da demora no envio de informações à CPI das investigações, até agora, sobre o caso. Na nota, o deputado disse ter tido a informação de que a CPI recebeu as escutas telefônicas dos envolvidos na transação, entre os quais Jorge Lorenzetti,e Gedimar Passos e as imagens do hotel, em São Paulo, onde seria efetuada a transação.
"É bom lembrar que passou toda uma semana para que esse material que já estava de posse do delegado, pudesse chegar à CPI", lembrou o deputado. Segundo ele, isso mostra que foi necessária pressão, na CPI, para que finalmente os documentos fossem encaminhados. O deputado insiste que a polícia federal "tentou sim obstruir ou, no mínimo, retardar as investigações da comissão".