Com base neste argumento, o ministro considerou nulo o pedido de indenização, sinalizando que o questionamento deveria retornar às instâncias primárias da Justiça, antes de voltar ao STJ. “O voto do ministro Zavascki foi brilhante”, comemorou o procurador-geral da União, Moacir Antônio Machado, segundo “homem forte” da AGU.
Além de reconhecer como certo o argumento da União, o ministro Zavascki deixou claro em seu voto que é contrário ao pedido de indenização postulado pela Varig. A companhia aérea quer ser ressarcida pelos cofres públicos em cerca de R$ 2,2 bilhões, prejuízo que teria sido absorvido pela empresa em consequência do congelamento de preços das tarifas aéreas determinado pelo Departamento de Aviação Civil (DAC) durante o Plano Cruzado, que entrou em vigor no início de 1986.
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