Brasília (AE) – O ministro da Previdência Social, Romero Jucá, negou a existência de um esquema de "caixinha" por parte das indústrias do Rio de Janeiro, para pagar propina ao PT e escapar da fiscalização da Previdência. "Na minha gestão eu posso garantir. No ano passado eu não era ministro", disse Jucá, que substituiu no ministério o seu colega de partido (PMDB), Amir Lando. Segundo Jucá, desde que assumiu o ministério, em março passado, determinou a obrigatoriedade de monitoramento sobre as empresas qu e representam 70% dos maiores contribuintes em cada estado. Desta forma, garantiu o ministro, os maiores contribuintes no Rio de Janeiro estão sendo monitorados mensalmente pela previdência.
"Portanto, qualquer desvio na arrecadação, que represente uma mudança de padrão a empresa vai receber um fiscal na porta", disse o ministro, que ressaltou a existência de uma força tarefa no Rio de Janeiro, inclusive nos Municípios onde cresceu o atendi mento do INSS na concessão de benefícios em período pré-eleitoral. Jucá coloca em dúvida, porém, a veracidade da nova denúncia, uma vez que a acusação partiu de uma auditora fiscal presa em maio por fraudes contra o INSS.