Jovem queimada não tinha atestado para bronzeamento

A estudante de hotelaria Andréa Santos Lindner, de 34 anos, que ficou com 98% do corpo queimado depois de se submeter a sessões de bronzeamento artificial, não tinha autorização médica para o tratamento. O atestado é uma das exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) porque a exposição aos raios ultravioleta pode desencadear doenças, como câncer de pele.

"Marly Machado, dona da clínica, disse aos policiais que desconhecia essa regra da Anvisa", afirmou o delegado Marcos Cipriano, da Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Saúde Pública (DRCCSP). "É difícil acreditar que essas normas são ignoradas por quem trabalha no ramo".

Hoje, durante vistoria da Vigilância Sanitária municipal, Marly deu outra versão aos técnicos da prefeitura. "Ela disse que o atestado é apresentado e devolvido à cliente", afirmou a diretora da vigilância, Juliane Musacchio. A esteticista deixou de apresentar outros documentos, como o termo de ciência dos riscos, que os clientes devem assinar, e o cadastro com duração e intervalo entre as sessões.

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