A adolescente de 13 anos, que confessou ter participado do atentado ao ônibus da linha 350 (Passeio-Irajá), no Rio de Janeiro, há uma semana, será ouvida hoje (7), pelo juiz Guaraci Vianna, da 2ª Vara da Infância e Juventude. Somente após o depoimento da menina, o juiz vai definir a medida punitiva a ser adotada. A menina foi levada para um abrigo para jovens infratores. Ela confessou o envolvimento em depoimento na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente.

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O ataque aconteceu na noite da última terça-feira (29), quando o coletivo passava pelo bairro da Penha, zona norte do Rio, com cerca de 25 passageiros. O ônibus parou no ponto após duas mulheres terem feito sinal. O coletivo foi invadido por homens armados, que derramaram gasolina no chão e jogaram uma bomba caseira, que explodiu. Cinco pessoas morreram carbonizadas e 14 ficaram com queimaduras em várias partes do corpo.

O atentado teria sido uma vingança pela morte de um bandido da quadrilha de Anderson Gonçalves dos Santos, de 25 anos, conhecido como Lorde. Ele é apontado como mandante do crime. Quatro homens, que também estariam envolvidos no ataque, foram mortos menos de 24 horas após a tragédia.

Para discutir a questão da violência urbana, o Centro de Documentação e Pesquisa, da Secretaria estadual de Direitos Humanos, promove hoje mais uma etapa do ciclo de debates Direitos Humanos ? Direito de Todos, no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no centro da cidade. O tema abordado será: Vítimas da Violência e Direitos Humanos.

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