O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) cresceu de 2003 para 2004 e vai crescer de 2004 para 2005, afirmou hoje o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu. Segundo ele, a instituição melhorou e voltou a ser um banco de fomento, além de se tornar mais eficiente. Para Dirceu, Guido Mantega, tem todas as condições para administrar o BNDES, dar continuidade à política de fomento e enfrentar os problemas que surgiram nos últimos dois anos.
"Quando eu digo que está em boas mãos é porque muitas vezes começaram a fazer comentários de que o ministro Guido seria menos ou mais nacionalista e progressista. Eu quero dizer que o banco está em muito boas mãos nesses dois sentidos também", afirmou, depois da palestra que fez para empresários da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB).
Para Dirceu, Mantega tem um sentido de interesse nacional muito claro, é um excelente administrador e tem sentido da política de desenvolvimento do país, além de ser desenvolvimentista como todos os outros ministros. "Passar a idéia de que alguns querem o desenvolvimento e outros não, não é verdade. O que existe em determinados momentos é que nós podemos divergir no caminho, na forma de fazer, mas quem decide sempre é o presidente", ressaltou Dirceu.
Ele disse ainda que o Brasil é um país que tem vontade política, mas ressalvou que a taxa de juros não depende só de vontade política. Ele salientou que os índices caíram e vão continuar em queda, já que o governo busca uma taxa de juros que viabilize o crescimento do país. "Não é verdade que existe uma determinação de aumentar juros. O Banco Central aumenta os juros a partir de uma leitura que faz da situação da inflação e da situação econômica nacional e internacional", concluiu.